segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

TVs em forma de lentes de contato podem chegar em 10 anos

A constante miniaturização da tecnologia pode levar, dentro de apenas dez anos, à produção de aparelhos de TV em forma de lentes de contato, acreditam especialistas. O dispositivo funcionaria com energia gerada pelo calor do corpo, e o usuário trocaria de canal por comandos de voz ou movimentos com a mão, afirma o "futurologista" Ian Pearson. As informações são do jornal britânico Daily Mail.

Em um relatório sobre o futuro do entretenimento doméstico, Pearson diz que as lentes garantiriam a privacidade do espectador, já que outras pessoas não saberiam a qual programa estaria assistindo.

O futuro também pode incluir tatuagens que permitem que o espectador sinta as emoções dos atores na tela, diz Pearson, que presta consultoria a empresas de tecnologia. As tatuagens digitais criariam impulsos que fariam o usuário sentir as mesmas emoções vistas na TV.

O relatório diz que "poderemos chegar ao ponto de poder imergir em um jogo de futebol, sentindo como se estivéssemos correndo lado a lado de nosso jogador preferido," noticiou o jornal britânico Telegraph.

Miriam Rayman, da empresa de consultoria Future Laboratory, afirma que essas tecnologias podem parecer muito longe da realidade, mas que cientistas já têm grande parte do conhecimento necessário para desenvolvê-las. "A tecnologia está ficando cada vez menor e as pessoas estão tentando descobrir como torná-la mais imersível. O objetivo é trazê-la para cada vez mais perto do olho", disse ao Daily Mail.

Extraído do Portal Terra de 09/02/2009
(http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI3502862-EI4797,00-TVs+em+forma+de+lentes+de+contato+podem+chegar+em+anos.html)

2 comentários:

  1. Como que os pais irão ter o controle sobre o conteúdo que as crianças estarão assistindo?rsrsrsr.Vai ser tudo liberado nesta tipo de TV?

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  2. É senso comum que o jovem consegue fazer mil coisas ao mesmo tempo: ver TV, ouvir música, teclar no MSN, acessar e-mails , postar no blog, comentar o Orkut e, ainda, fingir não ouvir o que o chato do seu pai (ou mãe) teima em falar com ele. Com programação nas lentes de contato, a coisa só vai "remar com a maré".

    Já hoje, nenhum pai consegue mais controlar o que seu filho pode acessar (TV, internet, celular etc.). A questão, portanto, não é sobre o controle dos conteúdos. Talvez seja preciso os pais não fingirem acreditar que seus filhos não fingem escutá-los.

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