sábado, 7 de fevereiro de 2009

Suíça usa Google Earth para descobrir plantação de maconha

A polícia da Suíça usou o Google Earth, programa gratuito para visualização virtual do mundo com imagens em 3D, para prender uma suposta quadrilha acusada de plantar maconha no país.

A operação gerou a prisão de 16 pessoas e a apreensão de 1,2 tonelada da droga - também foram recolhidos US$ 780 mil em dinheiro e bens.

Os policiais descobriram a droga no cantão de Thurgau, no norte do país, durante as investigações sobre uma quadrilha de tráfico de drogas. A plantação, com cerca de 7.500 m2, estava escondida em uma área de cultivo de cereais.

Eles usaram o Google Earth para localizar a produção da maconha e o endereço dos suspeitos.

O grupo supostamente vendeu 7,5 toneladas de haxixe e maconha entre 2004 e 2008, com vendas anuais entre US$ 2,5 milhões e US$ 8,5 milhões. A promotora Gabi Alkalay afirmou que pretende concluir a investigação criminal em fevereiro.

Da Associated Press, em Zurique, extraído da FolhaOnLine de 29/01/2009.
(http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u495969.shtml)

5 comentários:

  1. Quem diria, uma ferramenta fácil que está ao alcance todos, ser protagonista em uma operação como essa.. mais uma vez isso reafirma o fato de que a solução pode estar nas coisas mais simples.

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  2. Na verdade, justamente essas coisas simples têm um poder incrível sobre o cotidiano das pessoas. Já ouvi dizer que algumas prefeituras vêm fiscalizando edificações através do Google Earth a fim de fazer correções no IPTU. Mas o fato é que: essa ferramenta é muito invasiva, não é?! Qual o limite do que pode ser observado, vigiado, rastreado? Essa é uma grande questão.

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  3. Esse programa tbm é utilizado pela PM do rio para ter uma visão geral das favelas. O engraçado é que esta ferramente não se popularizou muito entre os usuários da internet.

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  4. É... mas, numa versão online, com atualização simultânea, qualquer pessoa pode ser rastreada. Imagina a esposa acompanhando o marido na sua volta do trabalho (pior se ele não for direto para casa).
    Há o discurso da segurança, sim. Mas quanto estamos dispostos a trocar liberdade por segurança?

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  5. Realmente o uso dessas ferramentas tecnologicas geram muitos questionamentos em relação a privacidade das pessoas, mas creio que o importante é haver um controle das funcionalidades dessas ferramentas para que não ocorra uma banalização de uma ferramenta que pode contribuir como neste caso para a solução de problemas que atingem a comunidade.

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