sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Artigo Intercom Nacional
Kinect e dispositivos sencientes: novas relações entre corpo, espaço e tecnologias?
Segue o resumo do paper:
O presente artigo observa o lançamento do dispositivo senciente Kinect, aparelho sensor de movimentos desenvolvido para o videogame XBOX 360, da Microsoft, e busca refletir, diante disso, sobre possíveis alterações nas disposições entre corpo, espaço e tecnologia no contexto da Cibercultura. Neste sentido, são compiladas algumas notas conceituais sobre o desenvolvimento das tecnologias da comunicação, a constituição do ciberespaço e da interface gráfica do usuário. A análise empreendida aponta para novas lógicas perceptivas, porém sem relevantes alterações no estatuto das relações entre cor-pos, espaços e tecnologias efetivadas desde o início da Era Digital.
Artigo Intercom Regional - Vitória
Vigilância sobre corpos e espaços híbridos: tecnologia sem fio, controle sem limite.
Resumo do trabalho:
A interface digital já ultrapassou completamente a tela do computador e hoje atravessa francamente os corpos e os espaços, tornando-os híbridos, pois que ambos se equilibram sobre a cada vez mais tênue ambivalência entre o físico e o virtual. Neste sentido, esse trabalho busca observar esse contexto e, especificamente, refletir sobre táticas atuais de investimento de poder dadas por novas formas de vigilância e controle efetivados através de dispositivos móveis de comunicação (basicamente o telefone celular) e de sistemas de rastreamento. O caminho percorrido na pesquisa aponta para articulações engendradas pelo marketing e pela publicidade, que, se valendo de tecnologias móveis e locativas, buscam estimular o consumo.
domingo, 2 de maio de 2010
Intercom Sudeste 2010
O resumo do trabalho: "A interface digital já ultrapassou completamente a tela do computador e hoje atravessa francamente os corpos e os espaços, tornando-os híbridos, pois que ambos se equilibram sobre a cada vez mais tênue ambivalência entre o físico e o virtual. Neste sentido, esse trabalho busca observar esse contexto e, especificamente, refletir sobre táticas atuais de investimento de poder dadas por novas formas de vigilância e controle efetivados através de dispositivos móveis de comunicação (basicamente o telefone celular) e de sistemas de rastreamento. O caminho percorrido na pesquisa aponta para articulações engendradas pelo marketing e pela publicidade, que, se valendo de tecnologias móveis e locativas, buscam estimular o consumo.
Em breve, o link para o trabalho completo será disponibilizado aqui.
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Campanha política na internet
Redes sociais dominam a cena, mas existem diversas outras iniciativas, algumas até bem vanguardistas, tudo embalado pelo conceito da web 2.0: conteúdo em texto, áudio e vídeo, chats, fóruns, links, tudo super-colaborativo.
Incrível é que o PT, por exemplo, usa de todas as estratégias disponíveis do marketing digital para contribuir com a construção da imagem da sua pré-candidata. Uma busca por "Dilma" no Youtube traz como primeiras opções, propositadamente, diversos vídeos que abordam positivamente a imagem dela. O oposto ocorre quando a busca é por "Serra". Mas o PSDB, para não ficar atrás, já cuidou de lançar seu megaportal e vem desenvolvendo ações que visam ganhar terreno nessa verdadeira guerrilha cibernética. PV, PMDB já seguem esses mesmos passos e os outros não devem demorar.
Interessante seria esse mesmo empenho de co-participação ultrapassar o período de campanha e a possibilidade de interação mediada por computador começar a fazer parte do processo político, nas decisões, na representação. Afinal, os mesmos cerca de 65 milhões de internautas que são hoje "caçados" pelos partidos (e podem fazer diferença na corrida pelo Planalto) poderiam muito bem, em tempos de projetos de lei, medidas provisórias e votações em geral, interferir democraticamente nesse processo.
Interessados no assunto, leiam essa e essa matérias do G1.
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Mais sobre realidade aumentada
Ciborgue nós já somos, não há dúvidas. Mas, com efeito, a ideia do que significa 'organismo cibernético' vai se radicalizar muito em breve com os novos dispositivos de realidade aumentada apresentados recentemente (leia matéria da sessão de tecnologia do Portal Terra aqui).
Imagine um óculos que emite luz infravermelha (codifica) e, ao mesmo tempo, captura e reconhece (decodifica) tudo que está a seu alcance. Agora, junte a isso, um sistema wireless que acessa um banco de dados e, através de um telefone celular, emite informações em tempo real sobre tudo aquilo a que seus olhos se detém na forma de voz para um ponto de ouvido. Impressionante?!
Rotas, no melhor estilo Google Earth 2.0, sendo transmitidas para você ("vire para a direita... contorne o viaduto... você chegou a seu destino"); pessoas desconhecidas/reconhecidas (como todos estão em redes sociais e os softwares de reconhecimento facial estão ficando populares, você vai saber tudo sobre quem você não conhecia); produtos com manual de uso instantêneo ("encaixe a peça A na base B e pronto, aproveite!"); para quem nunca lembra qual talher usar pra que prato, é só olhar para o prato e ouvir como proceder segundo o melhor dos manuais de etiqueta; etc., etc., etc.
Poderíamos evocar toda sorte de teorias que tratam da questão contemporânea da memória, do fisico versus o virtual, da "interface zero", da hipermídia levada ao extremo, dos espaços de fluxo (aliás, tudo em fluxo), da realidade misturada... Mas parece que tudo se resume a uma única palavra: ONICIÊNCIA.
E as expressões disso dão pano para discussões.
P.S.: Novo momento do blog que, agora com mais tempo desse autor, volta a ativa. Em breve, outros autores trazendo assuntos novos.