sexta-feira, 28 de outubro de 2011

domingo, 16 de outubro de 2011

O que você vai deixar na rede para seus filhos?

A nuvem (cloud computing) é uma realidade cada vez mais franca no cotidiano das pessoas. Ou seja, usar a rede para armazenar dados tem se tornado comum no cotidiano. Fotos, vídeos, músicas, textos - arquivos de toda ordem deixam de existir em HDs para ocorrerem em ambientes virtuais. Argumenta-se em primeiro lugar que, dessa forma, ficam mais bem "guardados", seguros de eventuais panes de sistemas, além de que o potencial de armazenamento da nuvem é praticamente ilimitado.

Assim, a fronteira entre o material e o virtual vem se tornando cada vez mais tênue. E um dado vem complexificando ainda mais essa assertiva: além de adquirir, produzir e guardar cada vez mais produtos digitais na nuvem, agora vem aumentando o número de pessoas que têm incluído em seus testamentos senhas de acesso a esse tipo de bens - dessa forma, os espólios podem herdar o legado digital do indivído - ver matéria do G1 de 14/10/2011.

A potencialidade subjacente ao fato é a de tomar-se os conteúdos digitais como "patrimônio", que, mantém os desencarnados (ou sua memória) presentes para sempre, como, de certa forma, foi a temática central do filme Violação de Privacidade (The Final Cut - Lions Gate Films Inc., 2004).

O assunto "dá pano" pra muita discussão. A ultrapassagem da relação sujeito-objeto - e a imortalidade como fantasia recorrente da cibercultura - foi tema de investigação do Professor Erick Felinto (veja artigo). Reflexões sobre a imortalidade em redes sociais também tem sido assunto pesquisado pela Professora Renata Rezende há algum tempo (veja artigo). Buscas simples na internet dão conta, ainda, de muitas pesquisas sobre essa temática.

A recente morte de Steve Jobs torna ainda mais oportuno o debate sobre o assunto: a proposta que se segue ao clicar sobre sua imagem, na homepage da Apple, é exatamente "If you would like to share your thoughts, memories, and condolences, please email rememberingsteve@apple.com" - nota-se que há uma ideia forte de presença; Jobs está "vivo" na virtualidade. E deixa um legado "inestimável" na nuvem.

De fato, a despeito do que se possui de bens móveis ou imóveis, "heranças virtuais" é o que todos podem deixar. E você, o que vai deixar na rede para seus filhos?

sábado, 7 de maio de 2011

Rastreador de vagas para estacionamento?


Enquanto aqui no Brasil estacionar o carro continua sendo um martírio, parece já ter nascido alguma solução para o problema em San Francisco(EUA). A Agência Municipal de transportes de lá criou e implantou um sistema que encontra vagas via GPS.


O SFpark consiste na utilização de sensores e sistema de geolocalização para detectar espaços ocupados, e através do site e do aplicativo para iPhone é possível ver lugares disponíveis. Considerando todo o problema que a busca por vagas traz para o trânsito, isto é, sem dúvida, uma boa sacada tecnológica.


Mas vale pensar sobre a eficácia de se adotar algo semelhante aqui no Brasil: tanto pelo aplicativo quanto pelo simples acesso à Internet, haveria necessidade de distração do motorista para manuseio do aparelho - e o Código Nacional de Trânsito proíbe o uso de celulares no momento da direção. Talvez, o que aparentemente indica solução, pode causar ainda mais problema - uma colisão causada por distração dá muito mais aporrinhação que procurar onde estacionar... E uma multa por uso de celular no trânsito é muito mais pesada que a conta do estacionamento.


De bate-pronto, novos recursos tecnológicos tendem a causar fascínio, mas o usuário cauteloso da tecnologia está sempre atento aos desdobramentos de seu uso, não se sujeitando a encantamentos precipitados e entorpecentes.

domingo, 1 de maio de 2011

Táticas Mobile Advertising

Conforme prometido na aula de Mídias Digitais 1, segue abaixo algumas táticas para mobile advertising:



Click to Go


A exemplo do formato tradicional na web (de banners e links patrocinados), o usuário é levado a um mobile site de destino da marca. É o formato mais comum de compra de mídia móvel.



Click to Opt-in


Neste formato, o usuário é convidado a inserir alguma informação de contato (um endereço de e-mail ou telefone, por exemplo) para receber futuras informações do anunciante. No caso do anúncio ter a finalidade de se montar uma lista para envio de mensagens SMS, é necessário que esta ‘assinatura’ esteja caracterizada de forma clara para o consumidor.



Click to Find


Utilizando sistema de localização geográfica (LBS ou GPS), o usuário é levado a descobrir qual a localização do estabelecimento mais próximo (exemplo: onde fica o McDonalds mais próximo de onde estou?). É a grande aposta do Google, por exemplo, para Mobile Search.



Click to SMS


Nesta interatividade, o usuário faz de forma facilitada o envio de uma mensagem SMS para o número da campanha (com os devidos parâmetros), de forma a participar de alguma promoção ou iniciar o processo de compra de um conteúdo móvel (ex. ringtones).



Click to Call


Aqui o usuário é levado a fazer uma ligação para um número determinado (usualmente um 0800), promovendo uma relação em tempo real com a central de atendimento do anunciante.



Click to Download


Neste formato, o usuário é convidado a fazer o download de conteúdo do anunciante (vídeos e wallpapers, por exemplo), que de forma geral são ‘brindes’ oferecidos gratuitamente pelas marcas (o vídeo de lançamento de um novo carro, por exemplo).



Click to Coupon


Esta é uma vertente do formato anterior, porém orientada ao download de um cupom móvel, que pode ser utilizado para ganhos de descontos ou brindes em estabelecimentos. Este tipo de modalidade tem crescido bastante, principalmente nos EUA, onde ações de mobile coupons já têm começado a substituir os cupons físicos.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Seu rosto é um QR Code

Segundo o G1, nesta terça (12/04/2011), foi apresentada à PM de SP o aparelho que pode ser conferido na foto acima. Trata-se de um óculos com câmera integrada, que transforma o policial em um ciborgue (pensando bem, eu diria que o torna mais ciborgue - "transforma em" implicaria ele já não ser um antes) capaz de reconhecer faces.


O dispositivo tecnológico serviria ainda para identificar pessoas desaparecidas, procuradas ou até torcedores envolvidos embrigas. Um software integrado ao sistema permite a biometria facial a partir de análise e combinação de pontos do rosto, em comparação com um banco de dados prévio (certamente da polícia).


Imagina agora se a moda pega, o dispositivo barateia e se populariza. Daí, andaremos pela rua identificando as pessoas, acessando seus perfis no Facebook ou vídeos relacionados no Youtube. Indo além, a sua cara acabaria por funcionar como um QR Code (entenda o que é isso): um "símbolo" que escaneado pela câmera certa e software adequado interpreta o "código" que seu rosto representa.


Haja fôlego para analisar todas as subjetividades que podem decorrer disso...


Foto: Marcio Fernandes / AE - extraída do G1.