sexta-feira, 9 de abril de 2010

Campanha política na internet

Alguns partidos políticos no Brasil estão investindo pesado na comunicação digital com o eleitorado. Se a campanha de rádio e TV ainda não está no ar, no ciberespaço já está pegando fogo - a reforma eleitoral permite que os candidatos utilizem blogs e comunidades virtuais como forma de aproximação (?!) com a população, mesmo no período pré-eleitoral.

Redes sociais dominam a cena, mas existem diversas outras iniciativas, algumas até bem vanguardistas, tudo embalado pelo conceito da web 2.0: conteúdo em texto, áudio e vídeo, chats, fóruns, links, tudo super-colaborativo.

Incrível é que o PT, por exemplo, usa de todas as estratégias disponíveis do marketing digital para contribuir com a construção da imagem da sua pré-candidata. Uma busca por "Dilma" no Youtube traz como primeiras opções, propositadamente, diversos vídeos que abordam positivamente a imagem dela. O oposto ocorre quando a busca é por "Serra". Mas o PSDB, para não ficar atrás, já cuidou de lançar seu megaportal e vem desenvolvendo ações que visam ganhar terreno nessa verdadeira guerrilha cibernética. PV, PMDB já seguem esses mesmos passos e os outros não devem demorar.

Interessante seria esse mesmo empenho de co-participação ultrapassar o período de campanha e a possibilidade de interação mediada por computador começar a fazer parte do processo político, nas decisões, na representação. Afinal, os mesmos cerca de 65 milhões de internautas que são hoje "caçados" pelos partidos (e podem fazer diferença na corrida pelo Planalto) poderiam muito bem, em tempos de projetos de lei, medidas provisórias e votações em geral, interferir democraticamente nesse processo.

Interessados no assunto, leiam
essa e essa matérias do G1.

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